“Neste momento posterior ao da maior crise económica e financeira que tivemos, estamos no meio de uma ponte, na economia portuguesa. Eu sei que a imagem é conhecida, mas nesta imagem, como na realidade, a margem de onde partimos já não existe”, exemplificou o ministro.

Agora, “temos a obrigação e a urgência e devemos ter a ambição de chegar à outra margem”, onde se encontra a chamada «economia do conhecimento», e “esta fase de transição é extremamente importante para o lançamento de novas iniciativas empresarias e dinamizar o empreendedorismo”.
 

Tal como aconteceu com outros oradores durante a manhã, e como se torna habitual quando se fala de empreendedorismo em Portugal, foram recordadas as sagas históricas do país. Mas foram as pequenas histórias pessoais de empreendedores que animaram mais o lotado auditório da universidade onde pontifica a figura de Francisco Carvalho Guerra (ele próprio um dinamizador da ideia do empreendedorismo empresarial e da maior ligação entre as empresas e as universidades).

Histórias de empreendedores de diferentes sectores que deixaram conselhos aos novos empreendedores e aos que analisam a evolução, lenta, da capacidade empresarial dos portugueses.
 

Quem mais se animou com as experiências dos jovens empresários contadas no palco veio do palco. Daniel Bessa defendeu a necessidade absoluta de difundir as histórias e as experiências dos empreendedores que se lançam no oceano de dificuldades que é a criação de uma empresa e fazê-la vingar, com apoios difusos e a tentativa de internacionalização.